Dicas sobre a Dengue e Chikungunya,
Dicas sobre a Dengue e Chikungunya,
Publicado em 19/03/2024 09:00 - Atualizado em 19/03/2024 09:54
Em tempos de pandemia, é comum que o foco de prevenção esteja no novo coronavírus, mas isso não significa que estamos ilesos de outros fatores que ameaçam nossa saúde. O Aedes Aegypti ainda está por aí e tem a capacidade de provocar doenças como zika, dengue, febre amarela e chikungunya.
Veja abaixo dicas simples de como se proteger dos perigos que esse mosquito pode te trazer.
- Evite água parada acumulada em lugares como calhas, lajes, pneus e garrafas;
- Mantenha bem tampados tonéis, caixas e barris de água;
- Se houver possíveis focos na rua em seu bairro – como terrenos baldios e lixo pelas ruas, por exemplo -, acione a Secretaria Municipal de Saúde;
- Instale telas nas portas e janelas de sua casa e;
- Ao visitar um local de risco – de pior qualidade ambiental -, utilize repelente e blusa de manga comprida.
E lembre-se: apesar de se desenvolver melhor no verão, o transmissor deve ser evitado em todas as épocas do ano!
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Transmissão
A transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) é feita através da picada de insetos-vetores do gênero Aedes, que em cidades é principalmente pelo Aedes aegypti e em ambientes rurais ou selvagens pode ser por Aedes albopictus. Embora a transmissão direta entre humanos não esteja demonstrada, há de se considerar a possibilidade da transmissão in utero da mãe para o feto. O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas.
Prevenção
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra chikungunya. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
por Assessoria de Imprensa